EXPOSIÇÕES





PRETEXTO PINTURA SESC-AJAP 09/2007 
Curadoria Letícia Cardoso e Fernando Lindote 




Cristina Pretti
Série mastigáveis
Pintura com chicletes
50 x 40 cm

O chiclete é um tipo de confeito produzido a partir de resinas sintéticas, nos mais diversos tipos, cores, sabores e apresentações, sendo amplamente consumido por todas as faixas etárias. Justamente, a partir desta matéria, que depois de mastigada, a artista se apropria para utilizá-la como matéria prima de seu trabalho, conseguindo extrair do trivial, do comum, formas e cores que surpreendem. Cristina chega ao detalhe de reproduzir largas pinceladas com a espátula amassando o chiclete por sobre a tela; outras filigranas coloridas são cuidadosamente esculpidas para compor o desenho. É interressante considerar, que as gomas de mascar foram mastigadas por varias bocas, permitindo uma interferência externa e aleatória no seu trabalho. A busca por elementos tão usuais, materializando-os na forma artística, somada a pesquisa e inquietação, são uma constante no trabalho artístico de Cristina Pretti.

Vera triches
Artista Plástica



PRETEXTO COMTEMPORÂNEO SESC-AJAP  05/2007
Curadoria Fabiana Wielewick e Roberto Freitas 


 













Cristina Pretti
Sem Título
Objeto
luvas cirúrgicas e suporte de madeira
250 x 120 cm



"...mas sabem acariciar.
Mãos que de repente podem descobrir, pelo poder do tato, o que vem a seguir.
Qual Schiva Nataraja, Deus Hindu com quatro braços, às vezes gostaríamos de ter mais de duas mãos, uma para ajudar a outra, ao sentir cansaço pela árdua labuta diária.
Ter mãos invisíveis com dedos alongados, para poder tocar onde a mente
possa imaginar, então.......


Valdete Hinnig
Artista Plástica





DA ESCULTURA À INSTALAÇÃO SESC-AJAP 09/2006
Curadoria Gabrielle Althausen





















Cristina Pretti
Sem Título
Instalação - Luvas cirúrgicas
Rodoviária de jaraguá do Sul
400 x 400 cm








PERSPECTIVA 2006 SCAR 
Coletiva de Artes Plásticas de Jaraguá do Sul e Região
Curadoria Inacio Carreira















Cristina Pretti
Sem título
Instalação - luvas cirúrgicas, plástico retorcido, resina acrílica
200 x 200 x 200 cm



Exposição temática da AJAP "NAS TRAMAS DA ARTE"
SCAR  2005
Curadoria Cristina Pretti

















Cristina Pretti
Sem título
Monotipias de resinas sobre vidro
8 peças de 80 x 130 cm



PRETEXTO POÉTICO Galeria da AJAP

Monotipias em resina


















Cristina Pretti
Série Monotipias de resinas
20 x 40 cm


COLETIVA ANUAL DA AJAP Galeria da AJAP 2006
Curadoria Elton da Silveira



 
















Cristina Pretti
Sem Título
Plotagem sobre tela


No final do trabalho, fotografava suas composições ao embalar do vento! E contemplava...!









PRETEXTO POÉTICO SESC - SCAR
Curadoria Fernando lindote
















Cristina Pretti
Criação de Personagem para Produção da Obra:
Lavava as roupas das melhores famílias da cidade. As brancas ficavam de molho de um dia para o outro. As coloridas eram classificadas e depois penduradas conforme a primeira necessidade: meias, calcinhas, blusas, vestidos, calças...No final do trabalho, sentava e contemplava suas composições ao embalar do vento! E descansava...!



VARAIS E SOMBRAS (FIOS, TECIDOS E PREGADORES)
Optei em trabalhar com a imagem fotográfica e me interessei em proceder a uma interpretação da ausência em movimento.
Este suporte artístico transparece o desejo da realização e satisfação. Penetro em temas poéticos como a chuva, grama e varais.
São imagens sutis, que revelam um cenário cotidiano em nossa região.
A sombra desempenha o papel de testemunho incorpório, um estado avançado de desmaterialização.
Contemplar as composições de varais de roupas penduradas secando ao vento, é tão prazeroso quanto observar a exposição de trabalhos de arte finalizados.
Estabelece a interface entre a Arte e a Realidade, o Artista e sua Obra.
Cristina Pretti



  
COLETIVA ANUAL DA AJAP Preto no Branco Galeria da AJAP 2006
Instalação "Café com pão, manteiga não" 
Uma experiência com Arte 









 












Cristina Pretti
Café com pão, manteiga não
Instalação com xícaras, canecas e Pires.
100 x 800 cm

Exposição Preto no Branco - AJAP
Finalista para relato de experiências artísticas em escolas de período Integral - Secretaria de Educação de Governo do Estado.
Relato no livro "A Arte como propulsora da integração escola e comunidade"-
Silvia Sell Duarte pillotto e Eliana Stamm
Editora UNIVILLE.
Finalista do VIII Prêmio Arte na Escola Cidadã.

A Exposição
A Exposição “Preto no Branco”, organizada pela Associação Jaraguaense de Artistas Plásticos – AJAP, julho de 2006, foi a oportunidade para levarmos ao público uma obra há muito idealizada: por mim, professora/artista Cristina Pretti e pela artista plástica Valdete Hinning, contando com a participação dos alunos da Escola Professora Valdete Inês Piazera Zindars, como co-autores na produção artística.

A Obra
Uma bancada, duas tiras de fita adesiva preta (correndo paralelas da bancada ao chão, transpondo a sala de exposição e avançando sobre a área de espera para o embarque, na rodoviária). Sobre as fitas, xícaras compostas de quatro em quatro e à frente, empilhadas sobre pires nas cores preto e branco.
A obra apresenta um simulacro do trem, da turbulência, da velocidade, da qualidade de vida na pacata cidade de Jaraguá do Sul.
“Café com pão, manteiga não”, não representa tudo o que temos e sim tudo o que ainda nos falta.

O Tema
Os alunos foram instigados com a seguinte questão: “O que passa pela minha vida, o que fica e o que faltou nisso tudo que passou?”. A maioria das respostas foi:

Tempo para brincar mais
Tempo para ficar mais com meus pais
Tempo para não fazer nada

Foi oportunizado aos alunos, um pouco de história da linha férrea Jaraguaense e também aconteceu a reflexão sobre o trem no imaginário popular, com apresentação aos alunos de músicas e leitura de obras de arte de artistas regionais. Houve também o resgate dos conhecimentos e vivências com a linguagem da arte contemporânea, oportunizada em visitas de estudo em Exposições anteriores.
A partir desta sensibilização, os alunos foram desafiados a pensar e construir um jingle para a sonorização da Instalação “Café com pão, manteiga não”. Apresentaram várias sugestões de sons do trem passando pela cidade para a composição do jingle, com a boca, as mãos, os pés e instrumentos de percussão. Foram selecionados os sons feitos com a boca, nas seguintes onomatopéias:
Tchic, tchic, tchic;
Cafécompãomanteiganão, Cafécompãomanteiganão;
Piuiiiiiiiiiiiiiiiiiii;
O jingle foi gravado por dezoito alunos, nos estúdios da rádio Brasil Novo – RBN –, conhecendo o ambiente de uma rádio/TV. Foi socializado durante o período que antecedeu a Exposição, com inserções em três rádios locais e na escola.

A Construção da Obra
Os alunos, sob minha orientação participaram da Instalação, em primeiro lugar, entendendo o processo de construção de uma Instalação e colaborando na doação de canecas e xícaras para fazer parte da obra e na sonorização do jingle, sendo pano de fundo da Instalação e ouvido durante todo o período de Exposição.
Com a utilização do processo criativo da instalação como recurso didático e pedagógico, passa a existir a inovação do binário ensino e aprendizagem, motivando os alunos a refletirem sobre a produção artística contemporânea e entendendo, visualizando e apreciando o fazer artístico.

Últimas reflexões
A realização da obra pôde juntar artistas, professora e alunos, tanto na discussão do trabalho, na construção e gravação do jingle e na montagem final. Em torno da idéia, a fruição da mesma, fica aberta ao imaginário individual desses mesmos alunos/artistas, da professora/artista, das artistas e da população em geral, fixa ou flutuante, uma vez que a obra foi originalmente montada na Estação Rodoviária de Jaraguá do Sul.
Os alunos tiveram a oportunidade de vivenciar o visível e o invisível, conhecer o conceito de arte envolvido nessa obra, por meio da admiração e do estranhamento.
A instalação foi reconhecida como arte pelos alunos, quer pelos conceitos de arte envolvidos na obra, quer pela importância da idéia na arte.
Os alunos/artistas puderam apropriar-se das seguintes aprendizagens:
Relação espaço, corpo e tempo na construção na Instalação;
Ampliação do repertório sonoro, rítmico, corporal e visual;
Compreensão do espaço não-formal como espaço de conhecimento;
Pesquisação como elemento imprescindível na construção estética;
Integração do grupo como agente transformador e criativo.
Acreditamos que a educação em arte integra todos esses aspectos e pode contribuir para o desenvolvimento cognitivo e sensível dos alunos.



Ao juntarem suas experiências profissionais, artísticas e vivenciais, as artistas Cristina Pretti e Valdete Hinnig fazem ressurgir o tema ferroviário como metáfora de integração, de modernidade, de busca, de excesso, de falta.
O trem é o que deixa ou o que leva?
Como disse o poeta Luis Vieira,

“coisa tão bonita é o trem,
quando sai de uma cidade,
pra uns ele leva alegria,
pra outros deixa saudade”...

E o nosso trem, economicamente montado com xícaras e pires, lembrando os suportes para o café com pão que intitula a obra, o que deixa e o que leva? A negação à manteiga é um indício de que o gosto pela iguaria não está instaurado ou é uma constatação da pobreza do lugar, que não pode tê-la à mesa?
Lembro de um fato anedótico, ocorrido há quase 50 anos em um lugar rico em manteiga, mas pobre em dinheiro, onde a margarina – industrializada, trazida de longe – era considerada artigo de luxo, concorrendo na ignorância do colono com a saudável manteiga de fabricação caseira.
Serve a obra, minimalista no seu conjunto, pop na idealização, kitch na releitura dos objetos/vagões, para uma reflexão sobre a sociedade local, suas formas de produção e consumo, seus vai e vem de mercadorias, gentes, valores?
Serão os valores morais, éticos e espirituais, implícitos numa leitura acurada da obra, maiores ou menores que os econômicos, políticos e materiais?
Se a realização da obra pode juntar artistas, professora e alunos – quer na discussão do trabalho, na confecção e gravação do jingle, na montagem final – em torno da idéia, a fruição da mesma fica aberta ao imaginário individual desses mesmos alunos, da professora, das artistas e da população em geral, fixa ou flutuante, uma vez que a obra foi originalmente montada na Estação Rodoviária de Jaraguá do Sul, local que sucede em importância à antiga Estação Ferroviária, que caiu em desuso e hoje é objeto de disputa entre governos, transformada em Patrimônio Histórico e em vias de participar do projeto Revitalização do Centro Histórico de Jaraguá do Sul.
Sabemos que a história – e o tempo que a transforma e reescreve – transformou o prédio que garbosamente abrigava passageiros e sonhos, bagagens e mercadorias em pomo da discórdia . Também o trem que embarcava e desembarcava promessas e desejos foi alijado de seu romantismo de Maria Fumaça – Café com pão, manteiga não – e transmudou-se numa pesada máquina movida a óleo diesel, estremecendo a vizinhança dos trilhos pelo seu peso excessivo, carregada de produtos a granel, sucata, pesadelos. Já não para, não leva nada de nossa cidade. Só deixa o ruído incômodo e a saudade de um tempo que fica, somente, nas brincadeiras que (cada vez menos) os adultos passam às crianças.
Possa a proposta das artistas Cristina e Valdete servir, além de uma reflexão sobre a arte, para refletirem os alunos, e a população, sobre os rumos que nos
são dados pela tecnologia, pela inovação, pelo propalado progresso. O positivismo de Augusto Comte expresso na Ordem e Progresso faz-nos ver, na anarquia vislumbrada a cada curva da estrada, o caos. Primordial?
Café com pão...
Inacio Carreira
Crítico de Arte








Curso de Aquarela e Criação de Obras de Arte 
































O Projeto "Oficinas de Arte", parceria FAAPSC (Federação das Associações de Artistas Plásticos de Santa Catarina) e AJAP (Associação Jaraguaense de Artistas Plásticos), trouxe a Jaraguá do Sl nos dias 24, 25, 26, 27 e 28 de março, na Galeria da AJAP, a Oficina de "Aquarela e Criação de Obra de Arte", com a artista plástica fluminense Palmira Villar.
A oficina foi ministrada para artistas e alunos da Turma do Quadrinho da AJAP.



Produções da Oficina de Aquarela 
Galeria da AJAP













Floral, Trilho e Cachorro: Cristina Pretti
Trem com Passageiros: Valdete Hinnig
Fábrica de Carroças: Palmira Villar


 




Coletiva Anual da AJAP  AROMAS DE NOSSA TERRA 
Galeria da AJAP
Curadoria Cristina Pretti








Cristina Pretti
"Aromas de Nossa Terra" Exposição Temática em homenagem ao aniversário de Jaraguá do Sul". Julho de 2007 - AJAP.
Pintura com chicletes sobre tela.
2,50x1,50 m 






INTERVENÇÕES URBANAS  SESC-AJAP
Jaraguá do Sul
Curadoria Charles Narloch 

 









Nos dias 4 e 5 de abril, de 2010, nos reunimos na Galeria da AJAP- Associação Jaraguaense de Artistas Plásticos, para o Projeto Pretexto Contemporâneo, com orientação de Charles Narloch (Curador independente e diretor da Fundação Cultural de Joinville). Foi definida a proposta para "Intervenções Urbanas". O Projeto conta com a participação de 9 artistas e um grupo: Cristina Pretti, Celaine Refosco, Chilenus, Chan, Errol Sasse, Lillian Mascarello, Luiz Fernando Laer, Márcio Palosch, Valdete Hinnig e Coletivo Dryopi.





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